quarta-feira, 12 de junho de 2013

A Ressurreição de Cristo - Mateus 28.1-7


“No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. E eis que houve um grande terremoto; porque um anjo do Senhor desceu do céu, chegou-se, removeu a pedra e assentou-se sobre ela. O seu aspecto era como um relâmpago, e a sua veste, alva como a neve. E os guardas tremeram espavoridos e ficaram como se estivessem mortos. Mas o anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais; porque sei que buscais Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia. Ide, pois, depressa e dizei aos seus discípulos que ele ressuscitou dos mortos e vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. É como vos digo!” (Mateus 28:1-7 RA)

Para nós, Cristãos convictos, a ressurreição real, material e histórica de Jesus é ponto passivo em qualquer discussão. Mas desde os primórdios da Igreja, existem aqueles que não creem em Jesus Cristo como ele é revelado nas Escrituras, e inventam toda sorte de teorias mitológicas para apaziguar suas consciências culpadas. Tais pessoas, por não terem Fé na Palavra de Deus, preferem dar ouvidos ao ensino de velhas caducas, do que se alimentar da verdade (1Tm.4.7; 2Tm4.3).
A Ressurreição literal e material de Jesus é ponto central na mensagem do Evangelho, ela é a pedra fundamental de nossa fé. Fora da ressurreição não há Boa Nova, pois se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé e somos os mais infelizes da raça humana (1Co.15.14). Vejamos algumas das teorias que negam a ressurreição de Jesus:
A primeira teoria e também a mais antiga é a de que Jesus nunca ressuscitou realmente, seu corpo foi roubado e todo o resto é uma mentira. Como refutar essa teoria? Em Mateus 28.3-4, 11-15 vemos que os guardas temeram e foram subornados. Se Cristo não houvesse ressuscitado, as mentiras e o suborno não teriam nenhum sentido.
A segunda teoria é a de que Jesus não morreu realmente, mas apenas perdeu a consciência. Após tantas dores, Jesus desfaleceu, mas não morreu. Ficou inconsciente e foi tido por morto. Mas ao ser enfaixado e colocado em repouso no túmulo, se recuperou e acordou do coma. Como refutar essa teoria? (Açoites Mc15.15; Crucificação Lc 23.33; sangramento e expiração Lc.23.44-46; perfuração com lança João 19.34 “Água e sangue=coração parado”; Jesus volta do coma em perfeita saúde Lc. 24.13). Para ver mais sobre  a morte de Jesus, clique AQUI.
Se tudo isso tudo aconteceu com Jesus e ele não morreu, então Jesus é um X-men, tipo o Wolverine, com regeneração instantânea.
A terceira teoria é a de que Jesus não ressuscitou literalmente, mas sim na mensagem dos apóstolos. A mensagem da ressurreição foi uma forma de honrarem seu mestre. “Não importa se Cristo ressuscitou ou não, o que importa é que ele está vivo na pregação do Evangelho.” Por mais piedosa que essa frase pareça, ela é diabólica e mentirosa. Se pensarmos assim, estaremos negando o próprio Evangelho. Como refutar esta teoria? Paulo nos responde:
E apareceu a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.” (1 Coríntios 15:5-8 RA)
Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1 Coríntios 15:12-19 RA)
A quarta teoria afirma que a ressurreição não foi real, ela foi fruto de uma visão imaginária. Por estarem submetidos a uma condição de stress muito forte, os discípulos tiveram a visão do mestre ressurreto. Como refutar essa teoria? (1Co 15.4-8).
A quinta teoria remete a um ensinamento filosófico da escola de Platão. Uma vez que a matéria é má e o espírito é bom, Jesus Ressuscitou apenas em espírito. Portanto, o que foi visto pelos discípulos não foi Jesus ressurreto, mas apenas um fantasma, a alma sem corpo de Jesus. Como refutar essa teoria? (Lc 24.36-43; Jo.20.27; Jo.21.13,14) Ao ler estes textos percebemos que Jesus interage com seus discípulos, sendo tocado e até mesmo comendo, algo possível somente a um corpo material;
A ressurreição de Cristo não consiste no mero fato de ter ELE voltado à vida e de se terem reunidos nele o corpo e a alma. Se fosse só isto, ele não poderia ter sido chamado “as primícias dos que dormem” (1Co.15.20), nem “o primogênito de entre os mortos” (Cl.1.18, Ap.1.5). A ressurreição de Jesus tem tríplice significado: 1– Constitui uma declaração do Pai de que Cristo satisfez todas as exigências da lei como obrigação pactual; 2– Simboliza o que acontecerá aos crentes na sua justificação, no seu nascimento espiritual e na sua ressurreição futura; 3– É a causa da nossa justificação, regeneração e ressurreição final.

Referência Bibliográfica

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Traduzido por Odayr Olivetti. São Paulo: Cultura Cristã. 3ª Ed. 2009. 720p.
ROSS, I.G.G. Curso Preparatório para  Pública Profissão de Fé. São Paulo: Cultura Cristã. Parte 1. 64p.

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