quinta-feira, 20 de junho de 2013

A Realeza de Cristo Salmo 2; Atos 2.32-36


“Por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes conspiram contra o SENHOR e contra o seu Ungido, dizendo: Rompamos os seus laços e sacudamos de nós as suas algemas. Ri-se aquele que habita nos céus; o Senhor zomba deles. Na sua ira, a seu tempo, lhes há de falar e no seu furor os confundirá. Eu, porém, constituí o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão. Com vara de ferro as regerás e as despedaçarás como um vaso de oleiro. Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos advertir, juízes da terra. Servi ao SENHOR com temor e alegrai-vos nele com tremor. Beijai o Filho para que se não irrite, e não pereçais no caminho; porque dentro em pouco se lhe inflamará a ira. Bem-aventurados todos os que nele se refugiam.” 
(Salmos 2:1-12 RA)
“A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos testemunhas. Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis. Porque Davi não subiu aos céus, mas ele mesmo declara: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por estrado dos teus pés. Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” 
(Atos 2:32-36 RA)

Após a sua ascensão, conforme visto em nosso último estudo, Jesus foi instalado na mais alta e sublime posição possível, “à mão direita de Deus Pai Todo-Poderoso”. É importante compreender corretamente este fato, pois “Estar assentado à destra do rei podia ser apenas um sinal de honra, 1Rs 2.19, mas também podia denotar participação no governo e, consequentemente, na honra e na glória.” (BERKHOF, 2009, p.323). Cristo está “acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro.” (Efésios 1.21)
Mas quais as implicações desse fato?
Estando à mão direita do Pai, Jesus continua exercendo seu ministério Messiânico, que se divide em três aspectos (REI, SACERDOTE e PROFETA):
1– Enquanto Rei, Cristo governo a totalidade da criação, o que também inclui o mundo espiritual. “Ele governa e protege a sua Igreja por seu Espírito, e também a governa por meio dos seus oficiais.” (BERKHOF, 2009, p.324). O Rei dos reis (Ap. 19.16) governa cada molécula, do universo criado.
2– Enquanto Sacerdote, “Cristo está apresentando continuamente o seu sacrifício consumando ao Pai como a base suficiente para a concessão da graça perdoadora de Deus.” (BERKHOF, 2009, p.324). Enquanto nosso Sumo-Sacerdote, o Filho comparece diante do Pai com o perfeito sacrifício em mãos, e ao mesmo tempo, com o seus representados pendurados em seu peitoral (Êx.28.29).
3– Enquanto Profeta, “[...] Cristo, mediante o Espírito, agiu e age como nosso grande Profeta de diversas maneiras: na inspiração da Escritura; na pregação dos apóstolos e dos ministros da Palavra; na direção da Igreja, fazendo dela a coluna e baluarte da verdade;” (BERKHOF, 2009, p.325). O ministério profético atua na edificação, orientação e exortação do povo de Deus, através da Palavra.
Entender que Jesus está exaltado à mais alta posição é algo maravilhoso, pois podemos descansar debaixo do seu governo absoluto, sabendo que nada está fora do seu alcance; Podemos confiar em sua mediação exclusiva,  porque Ele é o único, perfeito e suficiente mediador (1Tm.2.5; João 14.14, 15.16), assim, ELE ouve o nosso clamor e se compadece de nós (Hb 4.15); Por fim, podemos contar com sua orientação através de seu ministério profético, usando sua Palavra e aqueles que a pregam com fidelidade.

Referência Bibliográfica
BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Traduzido por Odayr Olivetti. São Paulo: Cultura Cristã. 3ª Ed. 2009. 720p.
ROSS, I.G.G. Curso Preparatório para  Pública Profissão de Fé. São Paulo: Cultura Cristã. Parte 1. 64p.



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