sábado, 27 de julho de 2013

A Habitação do Espírito Santo - Gálatas 5.16-26

Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais sob a lei. Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam. Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.” 
(Gálatas 5:16-26 RA)

Em dois de nossos estudos recentes (O Batismo com o Espírito SantoO Espírito Santo), falamos sobre a pessoa do Espírito Santo e do seu batismo regenerador, trazendo o perdido e morto pecador de volta a vida. Após esses feitos, o Espírito não nos abandona para voltar aos Céus, mas Ele faz morada permanente no coração regenerado.
Não podemos precisar com certeza o momento em que o Espírito Santo entra na vida de uma pessoa. Pois este é um ato soberano da parte de Deus (Jo.1.13). “Evidentemente, o Espírito Santo já está operando em nós quando percebemos os resultados do novo nascimento. Portanto, a pergunta deve ser: Quando é que tomamos consciência da presença do Espírito Santo em nossas vidas? Quando cremos em Jesus Cristo.” (ROSS, p.11). Só podemos crer pela fé que nos foi plantada pelo próprio Espírito. (Gn. 15.6; Rm.4.3; 1Co.12.3).
A habitação do Espírito Santo na vida do Cristão lhe produz um imenso apego a Jesus como Salvador, pois este mesmo Espírito nos traz a convicção de pecado, mostra-nos o quanto pecadores e degenerados somos, o que nos evidencia como única fonte de Salvação a Pessoa de Cristo e sua obra. Acrescido a isso, aparecem as mudanças no procedimento moral (Gl.5.22-24).
O Espírito Santo habita em nós para que sejamos conduzidos a uma vida “santa e irrepreensível” (Ef.1.4). “O Espírito não nos é dado para um pouco de tempo, mas para sempre. Se Ele nos abandonasse, apenas por um instante, nós perderíamos logo a vida espiritual e recairíamos na morte; porque a nossa vida é Cristo, e Ele este em nós apenas pelo Espírito.” (PACHE, 1957, p.115). Dessa forma um dos propósitos da habitação do Espírito em nós, é nos conduzir a uma vida de  santidade na presença de Deus. Pois sema devida santificação,  “ninguém verá o Senhor,” (Hebreus 12:14). “Quando o Espírito Santo nos está guiando, exerce uma influência determinante sobre nossas faculdades de raciocínio, capacitando-nos a discernir e a desejar a vontade de Deus nas mais variadas circunstâncias de nossa vida (Fp.1.6;2.13)” (ROSS, p.13).
Mesmo a Bíblia deixando claro o ensino sobre a habitação do Espírito Santo, muitos ainda fazem confusão. Erram neste e em outros assuntos pela falta de conhecimento bíblico. Outros fazem confusão quanto a habitação do Espírito, ao tratarem do assunto na perspectiva do sentimentalismo. Ou seja, quando se sentem bem, associam isso a habitação do Espírito, mas ao sentirem-se tristes, logo pensam que o Espírito os abandonou. “Não há para a nossa vida espiritual outra base mais instável do que os nossos sentimentos. Apoiarmo-nos neles é procurar andar pela vista e não pela fé.” (PACHE, 1957, p.119). Ainda outros, tristemente não possuem consciência da presença do Espírito, devido aos seus pecados não tratados. Os quais fazem separação entre nós e o nosso Deus (Is.59.2). Quando a lepra espiritual envolve nossos corações, nos tornamos insensíveis aos toques do Espírito. Não se acostume com o pecado e nem deixe que este se torne rotina em sua vida. Aquele que confessa e deixa alcança a misericórdia do Senhor, alem de desfrutar da plenitude do mover do Espírito Santo em sua vida.
Quando o Espírito age eficazmente em nossa vida, nos tornamos mais centralizados em Cristo, mais desejosos de fazer sua vontade, cumprindo o Seu querer.
O que o Espírito Santo tem feito em sua vida? Estou mais próximo de Cristo Jesus? As Escrituras Sagradas têm lugar mais destacado em minha vida?


 Referência Bibliográfica
BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Traduzido por Odayr Olivetti. São Paulo: Cultura Cristã. 3ª Ed. 2009. 720p. (Consultado)
HODGE, Charles. Teologia Sistemática. Traduzido por Valter G. Martins. São Paulo: Hagnos. 2001. 1711p. (Consultado)
PACHE, René. A Pessoa e a Obra do Espírito Santo. Leiria Portugal: Edições Vida Nova. 1957. 257p.
PACKER, J.I. Teologia Concisa. Traduzido por Rubens Castilho. São Paulo: Cultura Cristã. 2ª Ed. 2004. 224p. (Consultado) 
ROSS, I.G.G. Curso Preparatório para  Pública Profissão de Fé. São Paulo: Cultura Cristã. Parte 2. 64p.


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Evangelização segundo a Sã Doutrina

Neste pequeno vídeo, Paul Washer ensina como compartilhar o Evangelho de maneira simples. O puro e simples Evangelho de Cristo, totalmente alicerçado nas Escrituras. Lembrem-se amigos, o "cristão" que não evangeliza, precisa ser evangelizado. O "ide" não possui exceções.

domingo, 14 de julho de 2013

O Batismo com o Espírito Santo - Marcos 1.7-8 / Atos 1.4-11

E pregava, dizendo: Após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de, curvando-me, desatar-lhe as correias das sandálias. Eu vos tenho batizado com água; ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo.” (Marcos 1:7-8 RA)

E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.” (Atos 1:4-11 RA)

Hoje continuaremos tratando sobre o Espírito Santo, mais especificamente, sobre o Batismo com o Espírito Santo. Dessa forma, teremos um duplo propósito, definir biblicamente (princípio fundamental de interpretação da Bíblia é que ela se interpreta) o que é esse Batismo e tentar corrigir pensamentos errados, uma vez que é amplamente difundido no meio evangélico doutrinas equivocadas a esse respeito.
A expressão “Batismo com o Espírito” não é encontrada no A.T., mas podemos encontrar algumas menções proféticas sobre o derramamento do Espírito: Ez. 36.25-27; Is. 44.3; Jl.2.28-29. João Batista, o último profeta à semelhança dos demais do A.T., também falou sobre o derramar do Espírito Santo, mas sendo o primeiro a colocá-lo como Batismo: Mt.3.11; Mc.1.7-8; Lc.3.16; Jo.1.24-30. Conforme as profecias apontavam, Jesus segue afirmando o que João e os demais profetas ensinaram, mostrando que o Espírito seria derramado plenamente, após a sua ascensão: Jo.3.5-6; At.1.5; Jo.14.16-17,26; 16.7-15; 20.22. Assim, “O batismo com o Espírito Santo seria seu prometido derramamento, em medidas desconhecidas até então.” (ROSS, p.7) O que capacitaria e impulsionaria os discípulos na Evangelização e formação da Igreja.
O derramar do Espírito Santo aconteceu no dia de Pentecostes. Esse fato foi detalhadamente registrado em Atos 2.1-13. E segundo René Pache, ao analisar 1Coríntios 12.13, “[...] o batismo do Espírito Santo é o ato pelo qual Deus nos faz membros do Corpo de Cristo.” (PACHE, 1957, p.80). “Portanto, o batismo com o Espírito Santo descreve a entrada dele na vida do homem, a fim de dar início a todos os propósitos de Deus na salvação do pecador.” (ROSS, p.8). “O batismo do Espírito e a regeneração são, pois, simultâneos.” (PACHE, 1957, p.83). “A regeneração é o milagre pelo qual a alma é ressuscitada, recriada e recebe a vida eterna. Jesus chama também a esta experiência o nascimento do alto.” (PACHE, 1957, p.78).
Entendido isso, precisamos esclarecer o que exatamente aconteceu com os discípulos no Pentecostes, e posteriormente, com os gentios (Atos 10.44-48). “Os cento e vinte discípulos do Pentecostes, tendo pertencido a duas dispensações diferentes, receberam uma experiência que não pode ser comparada a nossa em todos os pontos. (PACHE, 1957, p.83). “No Pentecostes, os cento e vinte discípulos receberam, não somente o batismo do Espírito, mas eles foram cheios dele.” (PACHE, 1957, p.88). O que também somos orientado a fazer em Efésios 5.18 “enchei-vos do Espírito”. Por outro lado, em nenhum lugar das Escrituras você verá a indicação para os cristãos “buscai o batismo do Espírito”, pois todo o que é nascido do alto, já é batizado pelo Espírito, e lembremos que há “um só batismo” (Ef.4.5).
Para finalizar, perguntamos: é necessário que haja manifestações como “dom de língua” para se certificar que houve o batismo com o Espírito Santo? Você não encontrará nenhuma menção desse tipo nas Epístolas. Mas no Pentecostes (At.2.1-13) e na casa de Cornélio (At.10.44-48) vemos algo especial, pois “[...] houve absoluta necessidade dum sinal exterior; se não os discípulos não podiam saber que o Espírito tinhas descido, nem que Ele podia ser dado aos pagãos convertidos. Para nós que vimos após este período, nenhuma passagem liga necessariamente o batismo do Espírito com o dom das línguas.” (PACHE, 1957, p.88).
E lembre-se: “No que diz respeito a agitações, crises, tremuras, contorções, e tudo mais que, segundo alguns, acompanham o batismo do Espírito, a Bíblia não somente não fala nelas, mas afirma solenemente que Deus é um Deus de paz, de ordem, de decência e ao mesmo tempo de santidade (1Coríntios 14.33-44). Se tais coisas se produzem, não podem ser, portanto, vindas do alto!” (PACHE, 1957, p.89).
Não engula tudo o que se diz, verifique, examine as Escrituras para saber se de fato as coisas procedem. Que Deus nos abençoe.

Referência Bibliográfica

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Traduzido por Odayr Olivetti. São Paulo: Cultura Cristã. 3ª Ed. 2009. 720p. (Consultado)
HODGE, Charles. Teologia Sistemática. Traduzido por Valter G. Martins. São Paulo: Hagnos. 2001. 1711p. (Consultado)
PACHE, René. A Pessoa e a Obra do Espírito Santo. Leiria Portugal: Edições Vida Nova. 1957. 257p.
PACKER, J.I. Teologia Concisa. Traduzido por Rubens Castilho. São Paulo: Cultura Cristã. 2ª Ed. 2004. 224p. (Consultado) 
ROSS, I.G.G. Curso Preparatório para  Pública Profissão de Fé. São Paulo: Cultura Cristã. Parte 2. 64p.




sexta-feira, 12 de julho de 2013

Santa Ceia, um Sacramento Conjugado em três tempos – 1Coríntios 11.23-30

Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha. Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem.” (1 Coríntios 11:23-30 RA)


Introdução:

O evento que inaugura e marca a formação de Israel como nação é saída do Egito, iniciando a peregrinação rumo a Canaã. Quando chegaram ao Egito, nos tempos de José e de Jacó, cerca de 400 anos antes do Êxodo, eram apenas um pequeno grupo de pastores de ovelhas, mas agora colocavam-se em marcha um grupo, que segundo estimativas, superava a casa dos 2 milhões, podendo chegar a 5 milhões, se contarmos mulheres, crianças e outros agregados.
Para deixar marcado no coração da nação de Israel esse feito de Deus, o Senhor institui a Páscoa, que literalmente significa passagem. Nesse rito memorial, o povo deveria se lembrar do que havia passado no Egito, crer no livramento de Deus, e estar preparado para a viagem rumo a Canaã.
Para o exercício de celebração da Páscoa, os Judeus saiam de onde estavam e se ajuntavam em sua capital. Ali celebravam, confraternizavam, alimentavam espiritual e materialmente. Enfim, tudo isso colaborava para o fortalecimento da identidade daquele povo, como pertencentes a Deus.
Apesar de Israel, enquanto estado político ainda existir, bom como a religião judaica, sabemos que Jesus Cristo, o Filho do Deus Vivo, veio ao mundo como a plenitude da Revelação do Pai, inaugurando um novo povo, um novo Israel, debaixo de uma Nova Aliança, não mais firmada sobre o sangue de animais, mas firmada pelo sangue do próprio Cristo.
Por isso, como marco inaugural dessa nova nação, Jesus institui o perpétuo sacramento da Santa Ceia, o qual deve “ser observado em sua Igreja até o fim do mundo” (CFW).
Com o propósito de esclarecer um pouco mais sobre este assunto, vejamos a Santa Ceia, um sacramento conjugado em três tempos.
O texto bíblico no qual apoiaremos nossa argumentação se encontra na Primeira Carta de Paulo aos Coríntios, conforme transcrito acima.
A Igreja de Corinto deu bastante trabalho ao apóstolo Paulo, pois ela foi fruto direto do seu trabalho evangelístico e quando ele precisou se ausentar para evangelizar outras regiões, falsos ensinos entraram na igreja, cristãos se desviram do bom caminho do evangelho e até mesmo a Santa Ceia do Senhor foi maculada, pois começou a se tornar momentos de glutonarias e bebedices, onde os ricos comiam e os pobres sentiam o cheiro. (1Co.11.20-22)
Por isso, Paulo trata do correto uso da Santa Ceia do Senhor Jesus dentro da Igreja, bem como seu propósito no meio do povo de Deus.
Apesar do nome “Santa Ceia do Senhor” não ser um verbo, gostaria de “conjugá-la” nos tempos do passado, presente e futuro.

1- A Santa Ceia no Passado v.24-25 (em memória);
Assim como a Páscoa dos judeus era um memorial de sua libertação da escravidão, bem como da forma como o Senhor livrou aqueles que estavam debaixo do sangue do cordeiro da espada do anjo da morte, a Santa Ceia do Senhor Jesus é um memorial perpétuo para usa Igreja. Uma forma de olharmos para a Cruz e lembrarmos que o castigo que nos traz a paz estava sobre ele.
Jamais podemos apartar da nossa memória o fato de que Cristo foi moído pelas nossas transgressões, rasgado por elas à semelhança do pão usado no momento as Ceia. Com esse ato, os pastores estão encenando o Evangelho, portando, anunciando-o aos que assistem e participam do Sacramento.
Gravar em nossos corações, com ponteiro de aço essa imagem, pode nos prevenir de inúmeros pecados, tais como orgulho, soberba, arrogância e prepotência. Pois diante da cruz, não há lugar para nada disso, vemos que tudo o que temos, ou somos é pela Graça.
A Santa Ceia é um momento para lembrarmos que os nossos pecados trazem conseqüências, tanto para nós, como para aquele que os tomou sobre si. O que faz da Santa Ceia um momento de encorajamento para vencermos o pecado que tenazmente nos acedia e correr com perseverança a carreira que nos está proposta.
Por isso, ao conjugar a Santa Ceia no passado, nos lembramos que Cristo morreu por nós e que se não fosse ELE ter morrido, nós é que morreríamos eternamente. Ao olha para traz, seja grato ao Senhor.

2- A Santa Ceia no Presente v.27-30 (em atitude)
O sacramento as Ceia não é apenas um memorial, mas ele traz implicações para o presente. Quando Israel se reunia para celebrar a Páscoa, era momento de confraternização, mas acima de tudo, de confirmá-los enquanto nação, povo de Deus.
No presente, devemos conjugar a Santa Ceia do Senhor com reverência em nossos corações, como temor, amor, alegria e singeleza do coração. Sabendo que fomos alvos da graça de Deus. Dispostos a perdoar como o Senhor nos perdoou. A Ceia nos une enquanto povo de Deus em comunhão, mas acima de tudo nos une a pessoa de Cristo, pois ELE se faz presente espiritualmente na Ceia, nos fortalecendo e confirmando em nós que somos de fato filhos de Deus, co-herdeiros com Cristo.
A atitude de um servo de Deus, participante da Ceia, deve ser de buscar viver de acordo com a vontade de Deus. Desfrutando das bênçãos de estar unido a pessoa de Cristo, mas ao mesmo tempo, buscar cumprir diligentemente com seus compromissos.

3- A Santa Ceia no Futuro v.26 (em proclamação)
A Santa Ceia, conjugada no futuro, visa anunciar ao mundo que aguardamos a volta do Senhor Jesus. O que configura a celebração desse Sacramento como uma forma fiel de exposição da Palavra de Deus. Os reformadores nos ensinam que a o Sacramento da Santa Ceia deve ser celebrado como uma encenação do Evangelho, com o mesmo valor da Palavra pregada.
Por isso, conjugamos a Santa Ceia do Senhor no futuro proclamando o Evangelho, especialmente o retorno de Cristo. Assim desafiamos os pecadores ao arrependimento e nos encorajamos mutuamente a continuarmos caminhando rumo a Canaã celestial.
Com a nossa participação na Ceia do Senhor, estamos proclamando ao mundo que Jesus voltará para nos buscar. Mas de nada adiantará, participarmos da Ceia, anunciando essa verdade, e no cotidiano não expressarmos tal verdade às pessoas. Proceder de tal forma, nos faz incoerentes com a verdade. Proclamar a volta de Jesus na Ceia e no dia-a-dia é tarefa de todo cristão.

Conclusão
Não participe deste sacramento de qualquer forma, pois essa atitude impensada já havia trazido conseqüências amargas para a igreja de corinto, visto que muitos já estavam doentes e outros até mesmo morrido, devido a participação não conjugada desse meio de graça.

Participe com alegria e singeleza de coração desse momento tão belo e edificante da Igreja de Cristo. No ato da Ceia, o cristão desfruta de uma comunhão toda especial com Cristo. Prepare-se sempre com zelo, lembrando-se sempre olhas para o passado lembrando com gratidão, vivenciar o presente com atitude e reverência, apontar para o futuro com fé proclamando que o Senhor Jesus Vem.

Obras Consultadas:

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Traduzido por Odayr Olivetti. São Paulo: Cultura Cristã. 3ª Ed. 2009. 720p.

PACKER, J.I. Teologia Concisa. Traduzido por Rubens Castilho. São Paulo: Cultura Cristã. 2ª Ed. 2004. 224p.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O Espírito Santo - João 16.1-15

Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim. Ora, estas coisas vos tenho dito para que, quando a hora chegar, vos recordeis de que eu vo-las disse. Não vo-las disse desde o princípio, porque eu estava convosco. Mas, agora, vou para junto daquele que me enviou, e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? Pelo contrário, porque vos tenho dito estas coisas, a tristeza encheu o vosso coração. Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei. Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Tenho ainda muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora; quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.” (João 16:1-15 RA)

Embora a simples afirmativa “Creio no Espírito Santo” pareça um pouco simplória demais, ao estudarmos sobre o Espírito Santo de Deus, devemos saber que os itens que o seguem no Credo, desde a Igreja até a vida eterna, só fazem sentido à luz da obra do Espírito Santo. A exposição dessa doutrina seguirá um itinerário estritamente Bíblico, do V.T. para o N.T.
No V.T. a ação do Espírito Santo já pode ser vista em Gênesis como participante na Criação de todas as coisas (Gn.1.2). Mas ele vai alem, capacitando intelectualmente os servos de Deus em suas obras (Êx. 31.1-5); Dando discernimento Moral (Pv.20.27); Orientando os profetas na missão de proferir a Palavra de Deus (Ez.2.2). Muito embora a ação do Espírito no V.T. seja notório, “[...] ele não deixa claro que o Espírito é uma pessoa divina distinta.” (PACKER, 2004, p.129). Isso só ficará claro no N.T.
Chegando no N.T. especialmente nos três primeiros Evangelhos “[...] se vê a atividade do Espírito na concepção, batismo, tentação e os milagres de Jesus.” (GONZÁLEZ, 2009, p.117) Até mesmo sobre a pregação de Jesus o Espírito estava presente (Lucas 4.18-21).
“No A.T. e nos três primeiros evangelhos, vimos algo do Espírito Santo em ação, sempre realizando obras. No Evangelho de João, observamos uma diferença: temos uma doutrina do Espírito Santo.” (ROSS, p.4).
O Espírito Santo regenera: quem traz o pecador de volta a vida é o Espírito Santo (Jo.3.3). Ele sopra a vida nos corações mortos, capacitando-os a ouvir e responder positivamente ao Evangelho;
O Espírito Santo vivifica: Ele nos traz de volta a vida e a mantêm plenamente (Jo.4.14);
Os nomes do Espírito Santo: Os nomes dados por Jesus ao Espírito Santo descrevem sua personalidade e obras. O Consolador (Jo.14.16) permanece ao lado do povo de Deus sustentando-nos em nossas necessidades. O Espírito da Verdade (Jo.14.17), tudo quanto diz é verdade, é o autor das Sagradas Escrituras. O Espírito Santo (Jo.14.26), aponta para sua essência e natureza, que é SANTO.
A ação do Espírito no homem: É o Espírito que comove o coração humano e o convence do seu pecado contra Deus e sua Lei. O que nos torna alvo da ira de Deus, mas o Espírito nos mostra a justiça de Deus em Jesus. Fazendo-nos atentos ao juízo vindouro, que recairá sobre aqueles que não estão unidos com Cristo (Jo.16.8-11).
“O pleno ministério do Espírito começa na manhã do Pentecostes, logo depois da ascensão de Jesus [...] de acordo com a promessa do Antigo Testamento de um derramamento do Espírito de Deus nos últimos dias [...]” (PACKER, 2004, 130). O livro de Atos é tão marcado pela ação do Espírito Santo, que deveria se chamar “Atos do Espírito Santo através dos Apóstolos.”
[Continuaremos tratando do assunto nas próximas postagens]

Referência Bibliográfica

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Traduzido por Odayr Olivetti. São Paulo: Cultura Cristã. 3ª Ed. 2009. 720p. (Consultado apenas)

GONZÁLEZ, Justo. Breve Dicionário de Teologia. Traduzido por Silvana P. Brito. São Paulo: Hagnos. 2009. 340p.

PACKER, J.I. Teologia Concisa. Traduzido por Rubens Castilho. São Paulo: Cultura Cristã. 2ª Ed. 2004. 224p.

ROSS, I.G.G. Curso Preparatório para  Pública Profissão de Fé. São Paulo: Cultura Cristã. Parte 2. 64p.

domingo, 7 de julho de 2013

Eu sei em que tenho Crido

Segue abaixo um excelente texto produzido por Luciano Sena (MCA), mostrando o que é e em que acredita a IPB.

Qual diferença da IPB das demais Igrejas Cristãs?

Orientações para os que desejam tornarem-se membros da Igreja Presbiteriana do Brasil, vindo de outras igrejas evangélicas

O que é uma igreja cristã verdadeira? Uma igreja verdadeira é caracterizada pelas suas crenças principais, e não por costumes e práticas locais (que não transgrida algum principio bíblico). Essa deve pregar fielmente a Palavra de Deus. Se você pertenceu a alguma igreja evangélica que ensina a inerrância bíblica, a doutrina da trindade e a salvação pela graça de Deus por meio da fé, e foi batizado, A IPB aceita seu batismo como válido, não sendo necessário um novo batismo para que você se torne Presbiteriano.

A INERRÂNCIA, A SUFICIÊNCIA E A INFABILIDADE DA BÍBLIA: Is 55.10,11; Jo 17.17; Tm 3.14-17
A DOUTRINA DA TRINDADE: Dt 6.4,5; Is 6.1,9,10 Compare com Jo 12.40 e At 28.26,27
SALVAÇÃO PELA GRAÇA DE DEUS POR MEIO DA FÉ EM JESUS: Jo 3.16,36; Rm 11.6; Ef 2.1-10
Esses assuntos são essenciais, indispensáveis para compreendermos que o grupo religioso ao qual estamos afiliados é ou não uma igreja cristã verdadeira. Mesmo tendo defeitos em algumas doutrinas e práticas, pois igreja alguma é perfeita, devemos ter em mente que os pontos cardeais da Fé Cristã não estão distorcidos. Mas isto não significa que não existam diferenças entre a Igreja Presbiteriana do Brasil das demais denominações evangélicas. É necessário que você saiba quais são:

1) A IPB adota como exposição doutrinária a Confissão de Fé de Westminster (e os Catecismos baseados em tal Confissão). Esse é um produto teológico do século XVII. Não são inspirados nem inerrantes. Mas acreditamos que nesse documento existe uma fiel exposição da Doutrina Cristã.

2) A IPB tem uma Constituição.

3) A IPB é governada por Concílios: Conselho, Presbitério, Sínodo e Supremo Concílio. Todos formados por Pastores ordenados e Presbíteros. Além do presbiterato a IPB tem como oficiais Diáconos que servem nas causas de necessidades.

4) O sustento local e de toda IPB são advindos de ofertas e dízimos que todo membro tem o privilégio de entregar na igreja local. Não se coage, nem se ameaçam as pessoas. Elas são incentivadas a sustentarem a obra do Senhor Jesus (1 Co 9.10-14).

5) O Pastor local não é autoridade única sobre a igreja. Ele faz parte do Conselho local, que são delegados para tomarem decisões para a glória de Deus e benefício da igreja. Um presbítero e um pastor têm mesmo poder de voto dentro do Conselho local (At15.2).

6) A igreja elege por votos os que serão Presbíteros e Diáconos. Os presbíteros que convidam os Pastores formados em Seminários para ministrarem na igreja o ensino, o batismo e a santa ceia (At 14.23).

7) A IPB não é uma igreja pentecostal. Sabemos e cremos que Deus realiza milagres conforme Sua santa vontade. Mas entendemos que os dons revelacionais tiveram objetivos temporários. Por isso cremos que todo cristão salvo, regenerado, é batizado com o Espírito Santo sem haver necessidade de falar em línguas (2 Tm 3.16,17; 1 Co 12.13).

8) A IPB adota como modo correto de administrar o batismo um simples derramamento de água sobre a cabeça da pessoa (observe como a palavra batismo é usada em Atos 11.15,16). Mas a IPB não rejeita o batismo realizado de outra forma. Quer sejam em rios ou piscinas.

9) A IPB entende que o batismo substituiu a circuncisão e por isso administra o batismo nos filhos dos crentes (Rm 4.11; Cl 2,11,12; 1 Co 7.14; At 2.39; 16.14,15).

10) A IPB prega que Deus é Soberano e predestinou os que serão salvos em Cristo antes da fundação do mundo (Rm 9.14-29; Jo 6.44; Ef 1).

11) A IPB não crê que o arrebatamento da igreja será secreto, nem que a grande tribulação ocorrerá depois da volta de Cristo. Cremos que o Senhor voltará e dará inicio ao Dia do Juízo, ocorrendo o fim de todas as coisas e o inicio dos Novos Céus e da Nova Terra (Mt 24.29-31; 25.31-46; Ap 21).

12) A IPB não crê na teologia da prosperidade e determinista. Não ensina que Deus enriquecerá seus servos, nem que Deus tenha obrigação em fazer algo por nós, embora sempre o faça. Ensinamos que o Evangelho que o Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou é negar a si mesmo a cada dia e segui-lo (Lc 9.23).

13) Para a IPB só existem dois símbolos visíveis da graça de Deus: A Santa Ceia e o Batismo com água em nome da Trindade. Assim,Um presbiteriano jamais unge objetos, nem ora por água, etc. Nem usamos objetos como meios místicos (Hb 9.6-14).

14) A vida presbiteriana deve ser marcada pela oração, santidade, leitura da Palavra de Deus, união, evangelização e influência na sociedade (Cl 3-4.6).

15) Os que usufruem da união conjugal devem legalizá-la diante do Magistrado Civil.

16) A IPB possui em sua estrutura Sociedades Internas que devem ser organizadas: UPH, SAF, UMP, UPA e UCP.

Para um estudo mais detalhado das doutrinas presbiterianas recomendamos o livro Teologia Concisa e para informações históricas o livro O que todo presbiteriano inteligente precisa saber. Nestes livros existem mais informações úteis para seu desenvolvimento como presbiteriano.

Se você não aceita os pontos colocados (ou alguns), incentivamos a continuar cultuando a Deus junto conosco, e prosseguir seus estudos, pedindo a Deus iluminação. Não impomos nossas crenças. Cremos na liberdade individual e aceitamos entre nós pessoas com opiniões diferentes, mas que se sentem atraídas ao nosso modo cristão de ser e estão dispostas a viverem em unidade (1 Co 8.2,3; Rm 14). Nunca ensinaremos que os detalhes de nossa fé são requisitos para a salvação.  Convidamos a todos a comungarem a fé cristã conosco.

Luciano Sena (MCA)


sábado, 6 de julho de 2013

Para pensar, chorar e agir

Leia com atenção e seja sincero consigo mesmo:

"Se 50% dos cristãos da sua cidade:
- lessem tanto a Bíblia, como você lê
- orassem tanto, como você ora,
- fossem honesto, como você é,
- ajudassem o próximo, como você ajuda,
- amassem suas famílias, como você ama a sua,
- visitassem o doente, como você visita,
- fortalecessem o fraco na fé, como você fortalece,
- evangelizassem o perdido, como você evangeliza,
qual seria a situação da sua cidade hoje?" (Paul Washer)

Cristãos, precisamos repensar nosso cristianismo. Lembremos do que Jesus fez com a figueira sem frutos: “Cedo de manhã, ao voltar para a cidade, teve fome; e, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.” (Mateus 21:18-19 RA)
Esqueçamos as folhas e nos esforcemos em produzir frutos.


sexta-feira, 5 de julho de 2013

A Segunda Vinda de Cristo - Mateus 25.31-46

Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me. Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo forasteiro, não me hospedastes; estando nu, não me vestistes; achando-me enfermo e preso, não fostes ver-me. E eles lhe perguntarão: Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, forasteiro, nu, enfermo ou preso e não te assistimos? Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.” 
(Mateus 25:31-46 RA)

Falar da segunda vinda de Cristo é algo interessante e desperta a atenção de muitos. Inda mais quando existem incontáveis teorias e especulações sobre o assunto. Portanto, desde já, quero deixar claro que não pretendemos esgotar o assunto, mas apenas trabalhá-lo de forma objetiva, assim como faz o Credo Apostólico, que em outras palavras, nada mais diz que Jesus voltará e julgará a todos, tanto os vivos, quanto os mortos. A volta de Cristo como Supremo Juiz, é o último estágio e também o ápice de sua exaltação.
Quanto a volta de Jesus, podemos dizer que ela foi predita e muito bem documentada nos Evangelhos e pelos apóstolos: Mateus 24,25; 1Coríntios 15. Assim, podemos ter certeza dela e aguardá-la com Fé, vivendo em santo procedimento e piedade, sabendo que o Senhor vem como ladrão, por isso, esteja preparado.
Alguns detalhes importantes sobre a volta de Jesus são: Ele voltará de forma corpórea (At1.11); De forma visível e inconfundível, não deixando dúvidas a ninguém (Mt. 24.23-27) e de forma gloriosa, quando a imagem do servo sofredor dará lugar ao Rei dos Reis vencedor (Mt.24.30). Sabendo disso, devemos rejeitar ensinos que falam sobre arrebatamento secreto, ou volta espiritual de Jesus.
Sobre o propósito, Berkhof nos ensina: “A segunda vinda de Cristo se dará com o propósito de julgar o mundo e aperfeiçoar a salvação do seu povo. Anjos e homens, vivos e mortos, comparecerão perante ele para serem julgados segundo o registro que deles terá sido guardado, Mt. 24.30,31;25.31,32 [...] Enquanto ele sentenciará os ímpios ao castigo eterno, justificará publicamente os seus e os conduzirá ao perfeito gozo do seu reino eterno. Isto assinalará a vitória completa de Jesus Cristo.” (BERKHOF, 2009, p.325)
Quando Jesus voltar, os mortos ressuscitarão, quer sejam ímpios ou justos, a diferença é que estes para a salvação e aqueles para a condenação. Pois após a ressurreição segue-se o julgamento. Os vivos serão transformados, conforme Paulo diz em 1Co.15.51-52 e também serão julgados.
Os pecados de toda a humanidade, bem como suas boas obras serão expostas e conforme elas serão julgados. Contudo, aqueles que estão em Cristo terão seus pecados apresentados como perdoados (João 5.24).
“Sabendo que Jesus Cristo há de voltar para julgar vivos e mortos, devemos meditar sobre a seriedade de prestar contas a Deus [...]” (ROSS, p.50). Você está preparado? O dia do Senhor se aproxima!


Referência Bibliográfica

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Traduzido por Odayr Olivetti. São Paulo: Cultura Cristã. 3ª Ed. 2009. 720p.

ROSS, I.G.G. Curso Preparatório para  Pública Profissão de Fé. São Paulo: Cultura Cristã. Parte 1. 64p.