terça-feira, 21 de maio de 2013

A Trindade (Efésios 1.3-14)




“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós em toda a sabedoria e prudência, desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra; nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.”
(Efésios 1:3-14 RA)



O primeiro passo a ser dado numa jornada rumo ao conhecimento, deve ser o da humildade. Quanto mais, se o conhecimento almejado é o Conhecimento de Deus. Por isso, antes de começarmos, certifique-se de tomar a humildade como lema para o estudo da Doutrina da Trindade, pois esta trata de algo que está alem da nossa limitada compreensão, O Ser de Deus.
“A Bíblia ensina que há um só Deus vivo e verdadeiro, que subsiste como Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28.19; 2Coríntios 13.13). Quando falamos das três pessoas da Trindade, temos de ser cuidadosos para não pensar em três indivíduos absolutos e separados. Apesar de reconhecermos certas distinções na Trindade, não há confusão. Por exemplo, as três pessoas têm a mesma substância e são iguais em poder e glória. Contudo o Pai não é o Filho, e o Filho não é o Espírito Santo.” (ROSS, p.11) Podemos observar isso no ensino da Confissão de Fé de Westminster (CFW): “Cap.II, §.III. Na unidade da Divindade há três pessoas de uma mesma substância, poder e eternidade - Deus o Pai, Deus o Filho e Deus o Espírito Santo, O Pai não é de ninguém - não é nem gerado, nem procedente; o Filho é eternamente gerado do Pai; o Espírito Santo é eternamente procedente do Pai e do Filho. Ref. Mat. 3:16-17; 28-19; II Cor. 13:14; João 1:14, 18 e 15:26; Gal. 4:6.”
Embora a colocação da CFW possa dar a entender que o Pai veio antes do Filho, e o Espírito Santo depois de ambos, saiba que, “Nunca houve época em que a primeira pessoa da Trindade não tenha sido Deus, o Pai. Nunca ele veio a tornar-se o que não era antes. [...] Portanto, nunca tente colocar em Deus a noção de que ‘um dia ele veio a ser pai’, como acontece conosco, seres finitos e temporais.” (CAMPOS, 2002, p.131,132). Cada pessoa da Trindade sempre foi o que é, nunca houve alteração no ser de Deus.
O função de cada pessoa da Trindade se difere da seguinte forma: “Deus, o Pai, é a pessoa que ordena, estabelece, julga e nomeia; ele é também a pessoa a quem o culto é principalmente dirigido. O Filho, Jesus Cristo, aparece como o Redentor, a vítima sacrificial e o Mediador; ele é o consumador de nossa salvação [...] O Espírito Santo é o Santificador, as primícias da herança da glória do povir. Ele mora em nosso coração pela fé, [...] e é responsável tanto por nos dar acesso ao Pai quanto por produzir a imagem de Cristo em nós.” (BRAY, 2007,p.134,135).
Concluindo, há um único Deus, que subsiste em três pessoas, iguais em poder e glória. Negar essa doutrina, como fazem as Testemunhas de Jeová, é negar todo o Cristianismo.
Abrir mão da Sã Doutrina da Trindade é abrir do Cristianismo.
Para ver mais sobre esta Doutrina, leia as obras mencionadas na Referência Bibliográfica. Você também pode ler o Credo de Atanásio (AQUI), e o próprio Credo Apostólico.

Referência Bibliográfica:
BRAY, Gerald. A Doutrina de Deus. Traduzido por Vagner Barbosa. São Paulo: Cultura Cristã. 2007. 255p.

CAMPOS, H.C. O Ser de Deus e o seus atributos. 2ªed. São Paulo: Cultura Cristã. 2002. 432p.

ROSS, I.G.G. Curso Preparatório para  Pública Profissão de Fé. São Paulo: Cultura Cristã. Parte 1. 64p.



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