Li recentemente uma frase que achei
muito interessante, e que diz: “Quando todos pensam iguais, é porque ninguém
está pensando”. Gostaria de aplicar essa frase para o Natal e dizer que as
atuais práticas natalinas têm sido pouco, ou nada pensadas. O que temos visto é
uma constante reprodução cega daquilo que a sociedade e a mídia querem nos
empurrar “goela abaixo”, ou seja, um pacote de lendas, mitos e mentiras.
O nascimento de Jesus, também chamado de
Natal, é uma das datas mais belas para Igreja do Senhor Jesus comemorar e
celebrar. Saber que o Verbo Eterno se fez carne a habitou entre nós é algo
maravilhoso. Por isso, o povo de Deus precisa deixar de lado as falácias
natalinas e abraçar o verdadeiro Natal.
Para nos ajudar a repensar o Natal, precisamos rever o significado de alguns símbolos que fazem parte dessa data e que podem
compor nossas ornamentações. Vejamos alguns:
Arranjos Secos:
Sementes ou cachos secos são usados na comemoração natalina. Eles expressam que
sem Jesus não há vida. Assim, recomenda-se usá-los no início das ornamentações
natalinas para ilustrar que sem Jesus, nosso vigor se torna em sequidão de
estio.
Guirlanda ou coroa:
Muito conhecida e usada nas portas, é composta por uma ramada verde arranjada
em forma circular, envolta em fitas vermelhas e pode ser adornada com quatro
velas (ou luzes). Nesse contexto, o verde simboliza vida e esperança; a forma
circular aponta para a eternidade de Deus, sem começo e sem fim; as velas ou
luzes representam as manifestações de Deus na história da humanidade,
especialmente o nascimento da maior de todas as luzes; a fita vermelha
representa a aliança de Deus com seu povo selada pelo sangue de Cristo.
Sinos:
Ao longo da história os sinos têm sido usados como avisos sonoros de alerta ou
convocação. Para o Natal eles representam um aviso de que nasceu o Salvador e
uma convocação a todos os povos, juntos, virem adorá-lo.
Velas ou Luzes:
Representa Jesus como a luz do mundo que dissipa todas as trevas. A vela, em
especial, nos oferece uma ilustração ainda melhor, pois ao iluminar ela se
consome. Assim foi a vida de Jesus, para que a sua luz pudesse brilhar em
corações pecadores, ele morreu por nós.
Árvore de Natal:
A primeira Árvore de Natal iluminada foi usada por Martinho Lutero e sua
família na comemoração de Natal de 1525. Mas elas já eram usadas antes. Alguns
condenam o uso da Árvore de Natal dizendo que ela remete ao culto pagão à
Astarote. Acusação injusta, pois a Árvore de Natal não possui nenhuma ligação
com culto pagão. Para nós Cristãos, ela tem um significado maravilhoso, uma vez
que normalmente se usa árvores como o pinheiro, que está sempre verde, mesmo em
tempos secos. Isso nos mostra que em Jesus sempre há vida e as bolas
decorativas penduradas na árvore nos falam dos frutos da nossa união com
Cristo.
Presépio:
Talvez seja um dos símbolos natalinos usados da forma mais enganada. Pois ao
invés de representar o que a Bíblia diz sobre o nascimento de Jesus,
representam aquilo que as crendices populares falam. (Para maiores explicações
veja a Próxima postagem sobre Esclarecimentos Natalinos).
Porém, sendo retirados os elementos lendários, o presépio nos fala da humildade
e humanidade de Cristo. Pois mesmo sendo Deus, despiu-se de sua glória e fez-se
homem, nascendo da forma mais simples possível.
Mesmo com símbolos tão belos em
aparência e significado, o Natal, muita das vezes, tem sido esvaziado do seu
verdadeiro sentido e enxertado de pacotes coloridos, Papai Noel, festas onde se
promovem glutonaria e bebedices. Pais que talvez nunca se assentaram com seus
filhos para ensiná-los a orar e buscar a presença de Deus, nesses dias de Natal
gastam horas ensinando seus filhos a escreverem cartinhas para o Papai Noel.
Vamos reaprender o verdadeiro sentido do
Natal e aproveitar os símbolos natalinos para levarmos a mensagem do Evangelho
para os nossos parentes e amigos, pois ao explicar os significados dos símbolos,
estaremos apontando para Jesus, o verdadeiro sentido do Natal.
Baseado
na Obra de:
FONSECA,
Salvador Moisés da. O Natal e sua
celebração: história e simbologia. Patrocínio: CEIBEL. 2001. 3ª Ed. 20p.
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