Por volta do século VI, foi anexada
a liturgia da Igreja do Senhor Jesus, que até aquele momento não possuía nenhuma divisão denominacional, uma
confissão coletiva, chamada de “Credo Apostólico”. O Credo não recebeu o nome
de Apostólico por ter sido criado pelos apóstolos, mas por ser ele um resumo da
pregação e dos ensinos apostólicos, o qual era proclamado através das confissões batismais semelhantes a do eunuco Etíope (“Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.” Atos 8:37). Assim foi tomando forma e adquirindo conteúdo, desenvolvendo-se entre os cristãos das primeiras gerações, até chegar em nossas
mãos como está hoje:
"Creio em Deus Pai, Todo-poderoso
criador do céu e da terra. Creio em
Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do
Espírito Santo; Nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades; ressurgiu dos mortos ao
terceiro dia; subiu ao céu; está assentado à mão direita de Deus Pai
Todo-poderoso, de onde há de vir julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na santa
Igreja universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na
ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém."
Muitos acham estranho o uso do Credo
Apostólico no meio protestante, pois o associam às práticas Católicas, mas
devemos nos lembrar que o Credo Apostólico não é uma criação da Igreja Católica
Romana. O Credo surgiu com os pais da igreja e possui um conteúdo riquíssimo e
totalmente coerente com a mensagem Bíblica. Portanto, podemos e devemos fazer
uso dessa confissão, não como algo a ser decorado e repetido, mas
como um resumo daquilo que cremos como cristãos, servos do Senhor Jesus.
O nosso Credo
Apostólico pode e deve ser usado nos cultos comunitários e também
individualmente. Pois ele é teologicamente correto e é uma síntese daquilo que
cremos enquanto cristão (Doutrina da Trindade; A Divindade de Cristo; Encarnação de Cristo e outras Doutrina já apresentadas aqui no Pitadinha de Doutrina e muitas outras que ainda serão). Mas ele não esgota o conjunto daquilo que cremos como
Cristãos Evangélicos Reformados. Pois quando o Credo fora escrito, não havia necessidade de se defender, por exemplo, a Doutrina da Inerrância e Suficiência das Escrituras (AQUI).
O Credo Apostólico é um tesouro Teológico deixado pelos crentes das primeiras gerações para nós, crentes de gerações pós-modernas, (pra não dizer de segunda) mas que não podem perder suas raízes Doutrinárias, conforme Paulo nos instrui: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.” (1 Timóteo 4:16).
Não se enganem, a nossa Igreja não precisa de "novidades" determinadas por modinhas seculares. A Igreja de Cristo precisa é da boa e velha "Doutrina dos apóstolos", a mesma que orientava a Igreja Primitiva (Atos 2.42-47).
Não se enganem, a nossa Igreja não precisa de "novidades" determinadas por modinhas seculares. A Igreja de Cristo precisa é da boa e velha "Doutrina dos apóstolos", a mesma que orientava a Igreja Primitiva (Atos 2.42-47).
Uma das doutrinas que a igreja moderna perdeu a "noção" e que norteia diretamente o credo apostólico é a Soberania de Deus.
ResponderExcluirVivemos tempos de elevado antropocentrismo. Tudo é para o homem. Quando o homem abraça esse caminho, a primeira coisa que se esquece é da Soberania de Deus, e junto com ela, inúmeras outras Doutrinas igualmente importantes.
ResponderExcluirOremos pelo nosso povo e que a Sã Doutrina jamais se afaste dos nossos lábios e dos nosso corações.